Nos dias 24 e 25 de abril, a Estação Conhecimento de Arari promoveu o Dia de Campo do CRIAF – Arroz, ação formativa voltada ao fortalecimento da agricultura familiar por meio da disseminação de práticas agroecológicas e do estímulo à experimentação em campo. A atividade mobilizou agricultores e agricultoras das comunidades Outeiro dos Nogueiras e Jaibara dos Nogueiras, com foco na socialização de conhecimentos sobre o cultivo do arroz, a partir de experiências desenvolvidas no Consórcio Rotacionado para Inovação na Agricultura Familiar (CRIAF).

Em Outeiro dos Nogueiras, o encontro foi realizado diretamente na área demonstrativa do CRIAF, onde os participantes puderam observar in loco as etapas do ciclo produtivo do arroz. A condução da atividade ficou a cargo do professor Santiago, da Embrapa, que apresentou os principais manejos adotados, desde a preparação do solo até os cuidados com irrigação e colheita, destacando estratégias que aliam viabilidade técnica à realidade do agricultor familiar.
Já em Jaibara dos Nogueiras, a programação teve início na sede da associação comunitária, com a presença do secretário municipal de Agricultura, Luís Fernando, e do coordenador de Projetos Rurais da Estação Conhecimento, Adriano Dutra. Em suas falas, ambos reforçaram a relevância da articulação entre os saberes tradicionais das comunidades e as tecnologias adaptadas às especificidades do campo. A atividade seguiu com visita técnica ao campo de arroz, momento em que os participantes puderam trocar experiências e discutir alternativas de manejo sustentável. O encontro contou ainda com a participação de dois analistas da Vale, que acompanham de forma integrada as ações de desenvolvimento rural apoiadas pela instituição.

A expressiva adesão dos agricultores evidencia o interesse da comunidade em aprimorar seus processos produtivos e adotar práticas mais eficientes e sustentáveis. O Dia de Campo do CRIAF se consolida, assim, como espaço para o fortalecimento da agricultura familiar, promovendo a construção coletiva de soluções e o protagonismo dos sujeitos do campo.



