Acompanhamento Familiar Multidimensional realiza 1º encontro do Coletivo Jovem

No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam uma realidade preocupante: em 2021, cerca de 12,7 milhões de jovens entre 15 e 29 anos não estavam estudando nem trabalhando. Esse número representa cerca de 25,8% dessa faixa etária, uma tendência preocupante que reflete o desafio enfrentado pelos jovens brasileiros, principalmente após o impacto da pandemia.

A análise desses dados revela nuances importantes. Por exemplo, 41,9% desses jovens eram mulheres pretas ou pardas, 24,3% eram homens pretos ou pardos, 20,5% eram mulheres brancas e 12,5% eram homens brancos. Isso ressalta as desigualdades de gênero e raça presentes nesse cenário.

Nesse contexto, a Estação Conhecimento de Arari lança o Coletivo Jovem, que tem como objetivo capacitar jovens entre 17 e 29 anos das áreas atendidas pelo programa de Acompanhamento Familiar Multidimensional – AFM e pelo Eixo Juventude EC. O foco desse programa vai além da sala de aula. Ele visa não apenas o desenvolvimento pessoal, mas também aumentar substancialmente as chances desses jovens no mercado de trabalho.

As estatísticas demonstram que o acesso à educação e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais são fatores cruciais para o sucesso dos jovens. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos era de 29,7% em 2021, mais que o dobro da taxa geral de desemprego no país. Além disso, jovens com níveis mais altos de educação tendem a ter salários mais elevados e maior estabilidade no emprego.

O Coletivo Jovem da EC Arari aborda essas questões de frente. Ele não apenas valoriza a expressão e a voz dos jovens, mas também oferece oportunidades concretas. O programa estimula o retorno à educação regular, fornecendo suporte e recursos para que esses jovens possam completar seus estudos. Ao mesmo tempo, também se concentra em capacitá-los para o mercado de trabalho, promovendo o desenvolvimento de habilidades essenciais, como comunicação, pensamento crítico e autonomia.

Um dos aspectos mais interessantes deste programa é a integração com o Núcleo de Cidadania de Adolescentes – NUCA. Isso permite que os jovens tenham uma participação ativa nas decisões que afetam suas comunidades, contribuindo para a construção de um ambiente mais favorável ao desenvolvimento.

Nesse contexto, é importante destacar o impacto positivo que o Coletivo Jovem pode ter na vida desses jovens. O programa não apenas oferece capacitação, mas também representa uma oportunidade para que esses jovens possam quebrar o ciclo de desemprego e falta de educação, criando um futuro mais promissor.

Os encontros estão previstos para acontecer

Além disso, essas ações não são isoladas, mas fazem parte de uma abordagem mais ampla da EC Arari em promover ações coletivas e personalizadas, visando o acompanhamento familiar multidimensional. O objetivo é contribuir para a superação das vulnerabilidades vivenciadas por determinadas famílias, nas dimensões de renda, infraestrutura, educação, saúde e nutrição.

 SAIBA MAIS

Os encontros acontecem a cada 15 dias. Confira a agenda:

  • 23 e 30 de setembro de 2023
  • 14 e 28 de outubro de 2023
  • 04 e 16 de dezembro de 2023

Cada encontro possui uma temática a ser trabalhado por meio de dinâmicas, oficinas e atividades mão na massa que promovem o protagonismo dos jovens por meio das temáticas de participação social, bem como a intencionalidade de emergir para o acesso aos sistemas educacionais profissionais:

  • Quais seus sonhos e desejos? Quais suas potencialidades? Quais seus desafios? Quais suas prioridades?
  • Participação social através do Núcleo de Cidadania de adolescentes (NUCA) ;
  • Trabalhando a autonomia dos jovens mobilizadores em seus territórios;
  • Interação com o mundo digital;
  • Acesso à universidade;
  • Como se planejar para o mercado de trabalho? Planejando o futuro profissional (conversa sobre o plano de vida) ;
  • Desafios de conseguir emprego ou empreender em um negócio;
  • Conversas sobre a importância do currículo (elaboração, cadastramento em sites, pesquisa sobre CLT e direitos de trabalhadores;
  • Chamar atenção para pessoas que realmente não tem escolaridade, mas precisam e querem de alguma forma empreender um negócio (pauta atrelada aos cursos ofertados ao final dos encontros);
  • Visita de campo no NDR como incentivo ao agronegócio.

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