EC Arari celebra Dia da Árvore com programação voltada para a valorização da palmeira babaçu

Em alusão ao Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro, o Programa Educação do Campo promoveu ampla programação entre os dias 19 e 21 de setembro, com foco na preservação e valorização da flora, em especial da árvore nativa Palmeira Babaçu. 

A ação direcionada para todos os atendidos da EC Arari contou com rodas de leitura de obras que retratam a importância das árvores, dando destaque a “Canção do Exílio”, do poeta maranhense Gonçalves Dias.

Contou também com oficinas de artesanato com José Benedito e José Luís, artesãos locais que ensinaram a confecção de utensílios feitos com as palhas e o fruto do babaçu, como cofos, abanos, cestos, mensabas (esteira), brincos, chaveiros, porta lápis e cordões e oficina culinária de mesocarpo, o mingau feito do babaçu. 

Na ação também foram realizadas rodas de conversa com os educadores e com a convidada Maria da Conceição da Costa Silva – quebradeira de coco, ativista em políticas públicas populares, pedagoga, fitoterapeuta, massoterapeuta e voluntária social – que compartilhou seus conhecimentos sobre a importância e como acontece o extrativismo, quais as matérias primas e os benefícios 

Finalizando a vivência, as crianças e adolescentes atendidas visitaram na própria EC Arari uma palmeira babaçu para experimentar a atividade de uma quebradeira de coco. Na prática, ficou evidente a proximidade e o contato prévio do público com essa vivência, por possuírem familiares que desenvolvem essa atividade econômica. 

A palmeira Babaçu é conhecida popularmente como “segunda mãe” na região da mata dos cocais, onde está situada a Estação Conhecimento de Arari. O coco babaçu é conhecido como um vegetal completo por possuir inúmeras utilidades, seja artesanal, alimentícia e medicinal. Além de tudo, funciona como uma das principais fontes de subsistência de famílias que utilizam o extrativismo do babaçu como principal fonte renda, transformando a matéria prima em diversos produtos. 

A ação buscou, por meio das práticas pedagógicas, a valorização da cultura do território, a preservação de vegetais nativos e a sensibilização sobre a importância da flora para o meio ambiente. 

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