A tradicional celebração do Dia Nacional da Consciência Negra (20) na EC Arari, se estendeu por todo mês de novembro. A relevância dessa data foi destacada por meio de oficinas educativas diversificadas, voltadas para colaboradores e comunidade em geral. As oficinas semanais, que finalizam na próxima sexta-feira (26), evidenciam temas importantes para a valorização da cultura e dos direitos das pessoas pretas, bem como para o combate ao racismo: oficinas das danças Kizomba e Azonto; gincana culinária “origem, linguagens e sabores africanos”; Roda de conversa com a pedagoga Estefânia Nazario abordando racismo na infância e na adolescência; oficina de tranças, turbantes e artesanato, e para fechar o mês, a oficina de jogos africanos e capoeira.
Para crianças, adolescentes e famílias o mês temático foi explorado remotamente através das práticas pedagógicas mediadas online, além do caderno de práticas pedagógicas enviados mensalmente para as residências.
A equipe multiprofissional da EC Arari seguiu o tema no Guia de orientação “MultiOrienta”, enviado às residências mensalmente com abordagens para criança, para adolescentes e para responsáveis. Tratou de como o racismo pode ser identificado e combatido no cotidiano, as consequências do racismo para as juventudes, como denunciar e orientação aos responsáveis quanto ao diálogo em família.
No guia, os temas são trabalhados com ludicidade e respaldados no saber da equipe composta por assistente social, nutricionista, pedagoga, psicóloga e terapeuta ocupacional.
A data em referência à morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola importante na história de libertação da escravidão, foi criada para chamar atenção à trajetória de exploração e luta do povo preto, bem como para o reconhecimento e valorização de sua cultura e de seus direitos. Sabendo da importância desse fato histórico para o desenvolvimento sociocultural do público e seus colaboradores, a EC Arari ressalta não só a data, mas busca fazer da consciência negra uma atitude diária.