O dia 18 de Maio – “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” – consolidou-se no calendário do setor social como ocasião de extrema relevância. Visando fortalecer essa pauta, e com isso, combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, a Estação Conhecimento de Arari promoveu entre os dias 17 e 21 de Maio, uma semana educativa voltada ao tema.
A programação teve grande destaque nos encontros voltados para o público infanto-juvenil, apesar de envolver em diversas rodas de conversa também educadores, especialistas, famílias e órgãos do município de Arari componentes da rede de garantia de direitos.
Na última quinta-feira (20) a programação foi voltada para crianças e adolescentes, em momentos específicos para cada grupo, partindo do entendimento de que linguagem e metodologias adequadas à faixa-etária são determinantes para o processo de aprendizagem.
As crianças se reuniram com o Programa de multiletramentos da EC Arari, por meio da plataforma Google Meet, para mediação de leitura do livro “Pipo e Fifi: prevenção de violência sexual na infância (Caroline Arcari)”, seguido de um rico diálogo sobre “Toques do Sim e Toques do Não” com a participação ativa dos pequenos.
Na ocasião, foi apresentado ao público o jogo “Semáforo do toque”, criado pelo próprio Programa de multiletramentos – Utilizando-se do ambiente de programação Scratch – onde o jogador precisa sinalizar, de acordo com as cores do semáforo, as partes do corpo que podem ou não ser tocadas.
No encontro que reuniu cerca de 40 crianças e suas famílias, foram disponibilizados diversos materiais, como e- book, vídeos, e prática pedagógica alinhada ao tema, seguindo o propósito de conscientizar e prevenir a violência sexual sofrida por crianças e adolescentes. Logo após o momento com as crianças, o público adolescente também ganhou espaço participando de roda de conversa pela plataforma virtual, mediada pelo Programa de Cultura da EC Arari, onde se dialogou acerca de temas como educação sexual, desigualdade de gênero, assédio sexual, meios para adquirir informação, dados atuais sobre o abuso sexual, e claro, os canais de denúncia.
